NOSSA HISTÓRIA - A Comunidade de Guarani

A Comunidade de Guarani

Situado na Data das Almas, surgiu o povoado de Gatos, provavelmente na mesma época do povoamento de Boa Saúde, primeira década do século XIX. Sobre a origem do nome Gatos, os moradores mais antigos contam que na pedra de um poço que existia no rio Trairi, apareciam filhotes de onças que as pessoas chamavam de gatos. O referido poço tornou-se conhecido como Poço dos Gatos, dando origem ao nome do lugar.
Guarani, Boa Saúde, RN
O povoado de Gatos, atualmente denominado de Guarani, fica situado às margens do Trairi, sendo que a maior concentração das famílias fica do lado direito do referido rio. A distância para a sede do Município de Boa Saúde é de 05 quilômetros.

A mudança do nome para Guarani aconteceu no início da década de l960, tendo sido uma sugestão de Padre Antônio Dantas Vilela, aceita pelos moradores.

Uma das famílias mais antigas, do território onde se situa o povoado de Guarani, da qual se tem notícias, é a de José Lucas da Cruz, que, tendo falecido pelo ano de 1911, deixou os seguintes filhos: 
Felix Lucas da Cruz, com 68 anos de idade, casado com Belmira da Cruz;
Manoel Fiel da Cruz, na época já falecido e, tendo sido casado com Maria Fiel da Silva, deixou os seguintes filhos: Ricarda da Cruz, casada com João Belarmino; Izidro Manoel da Cruz, solteiro, com 23 anos; Isabel da Cruz, solteira, com 22 anos; Maria da Cruz, casada com Antônio dos Santos e, Justina da Cruz, solteira com 20 anos; 
Joanna da Cruz, com 57 anos de idade;
Antônio Jorge da Cruz, casado com Josefa Epiphania da Cruz ;
Francisca da Cruz, casada com José Joaquim da Silva;
Faustina Lucas da Cruz, solteira ,com 52 anos;
Dina Lucas da Cruz, solteira, com 50 anos ;
Rita Lucas da Cruz, casada com Manoel Joaquim da Silva;
Joaquina Lucas dos Santos, casada com Joaquim Francisco dos Santos.

Segundo informações dos moradores mais antigos de Guarani, outra família das mais antigas da Data das Almas foi José Valentim da Hora, cujos descendentes são os seguintes:
João Valentim da Hora, tendo como filhos: José Valentim da Hora, Joaquina Valentim da Hora e Josefa Valentim da Hora;
José Valentim da Hora Filho, cujos descendentes são: Joaquim Valentim da Hora, Josefa Valentim da Hora, Severino Valentim da Hora, Joana Valentim da Hora, Maria Valentim da Hora, Cícero Valentim da Hora e Ana Valentim da Hora;
Manoel Valentim da Hora, tendo como filho José Valentim da Hora.

Outras famílias mais antigas do território de Guarani são as seguintes: 
Família de Francisco José dos Santos e Ana dos Santos, cujos descendentes são:
Ana Francisco dos Santos, casada com Porfírio Freire Carneiro, tendo como filhos: Josefa Porfírio dos Santos, Luís Porfírio dos Santos, Sebastiana Porfírio dos Santos, Joana Porfírio dos Santos e Maria Porfírio dos Santos. Do casamento de Maria Porfírio dos Santos com Pedro Bento de Oliveira, nasceram os seguintes filhos: João Porfírio dos Santos (João Birico) e Josefa Porfírio dos Santos;
Joaquim Francisco dos Santos, casado com Joaquina. Lucas da Cruz cujos filhos são: Manoel Joaquim dos Santos, Josefa Salvina dos Santos, Maria Joaquina dos Santos, Antônio Joaquim dos Santos e José Joaquim dos Santos (Antão). 
Maria Francisco dos Santos, cujos descendentes são os seguintes: José Francisco dos Santos, Ricardo Francisco dos Santos, Raimundo Francisco dos Santos e Maria Francisco dos Santos;
José Francisco dos Santos, cujos filhos são: Francisco José dos Santos (Bembem), Joaquim José dos Santos e Cecílio Jose dos Santos.
Família Eliotério, cujos descendentes lembrados são os seguintes:
Manoel Eliotério dos Santos, casado com Francisca Belos dos Santos (Chicó), tendo como filhos: Antônio Eliotério, Luís Eliotério, João Eliotério, Cícero Eliotério, Sebastião Eliotério, Severena Eliotério e Manoel Cícero dos Santos.
Joana Eliotério dos Santos, casada com Antônio Caboclo, cujos filhos são os seguintes: Josefa, Severino, Sebastião, Aprígio, José, Joaquina, Helena, Maria e Dioclécio.

A capela de Guarani foi construída em 1952, por iniciativa do Senhor Manoel Francisco da Silva, mais conhecido como Manoel Chico, contando com o apoio dos Senhores Cícero Valentim da Hora, Sebastião Eliotério, José Guino da Silva, João Birro e a participação da comunidade, O padroeiro é São Sebastião, cuja festa é comemorada no da 20 de janeiro de cada ano. Antes da construção da capela, as novenas em homenagem a São Sebastião eram rezadas na casa do Senhor João Birro, fazendo parte dos festejos: leilão e barraca.

A principal atividade econômica de Guarani é a agricultura de subsistência, pricipalmente a produção de goma e de farinha de mandioca que, há vinte, trinta anos atrás, era bem mais intensa, parte sendo vendida para a feira de Boa Saúde e outra na feira do Alecrim, em Natal.

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