NOSSA HISTÓRIA - Considerações finais

NOSSA HISTÓRIA - Considerações finais

Considerações finais do livro Boa Saúde - Origem e história


Com este livro esperamos contribuir para que os habitantes e, principalmente, as gerações do hoje e do futuro, do Município de Boa Saúde, conheçam melhor as suas origens, a sua história e participem da vida do município, de maneira mais consciente, contribuindo para o seu desenvolvimento.

Livro Boa Saúde, Origem e história
Durante o trabalho de pesquisa, mantivemos um contato mais direto e permanente com as pessoas, contatamos com as autoridades do município, consultamos documentos, visitamos instituições e lugares de interesse para o trabalho que nos propomos realizar. Tudo isso nos possibilitou um maior conhecimento da história do município, permitindo-nos trazer para o presente um passado que vinha se apagando da memória dos moradores mais antigos e das páginas de alguns documentos, envelhecidos pela ação do tempo.

Escrever este livro não foi tarefa fácil. Não teríamos atingido nosso objetivo sema nossa obstinação, sem a colaboração do poder público e a participação de muitas pessoas que, pacientemente nos receberam, ofereceram o seu saber e nos deram incentivo e apoio.

Agradecemos mais uma vez que, direta ou indiretamente, colaboraram para que alcançássemos o nosso objetivo. Concluímos fazendo algumas considerações e oferecendo sugestões, no sentido de contribuir para um maior conhecimento e oferecendo sugestões, no sentido de contribuir para um maior conhecimento da história do Município, a preservação do seu patrimônio e o resgate das suas tradições e manifestações culturais:

A memória de pessoas ligadas aos diversos setores de atividades e que fazem parte da história de Boa Saúde vem sendo preservada pelo poder municipal, como nomes de ruas, praças, prédios públicos e instituições. Neste sentido, sugerimos, principalmente, aos senhores vereadores, que sejam lembradas e incluídas outras pessoas que também merecem receber esse tipo de homenagem. Quanto às denominações de lugares como Xique-Xique I e Xique-Xique II, ao invés de algarismos romanos, poderiam ser distinguidas por sobrenomes de famílias mais antigas e representativas das comunidades.

Os poucos prédios antigos existentes no município, de propriedade privada ou pertencentes ao poder público precisam ser preservados e bem conservados. Eles constituem um patrimônio histórico que tem muito haver com o passado do município, a exemplo dos antigos prédios da Prefeitura e da Câmara Municipal, que, uma vez restaurados, poderão servir com o locais para instituições ligadas a cultura.

As tradições, o folclore e o artesanato precisam ser resgatados e valorizados como manifestações da cultura do povo, na nossa opinião, a partir da escola, com o incentivo do poder público e o apoio da comunidade, favorecendo o ressurgimento de folguedos populares como: o João Redondo e o boi-de-reis.

A festa da padroeira, realizada todos os anos, nos dias 01 e 02 de fevereiro, é a principal e mais antiga tradição do município, constituindo um dos eventos de grande religiosidade popular na Região do Trairí. Como tal, merece ser prestigiada por todos os setores da sociedade, inclusive o poder público, como um acontecimento capaz de mobilizar a população da cidade e dos sítios em torno de valores como: solidariedade, participação e integração comunitária.

O conteúdo do ensino de História nas escolas públicas pouco possibilita o conhecimento da história dos municípios. Esperamos que, a partir da edição deste livro, esta lacuna seja preenchida no currículo das escolas de Boa Saúde, suscitando, na juventude, um maior sentimento de amor a sua terra.

Nosso objetivo foi alcançado, mas não nos daremos por satisfeitos se o destino deste livro for a prateleira de uma estante. Nosso desejo é que cada exemplar passe de mão em mão, seja lido e assimilado por pessoas de todas as idades, principalmente pelas mais jovens, incentivando o debate e o estudo sobre a história do Município.

Concluímos o conteúdo deste livro, mas não esgotamos nem damos por encerrado o assunto. Certamente, ainda há muito o que pesquisar, conhecer, complementar e assim aumentar em cada um e em todos nós, o sentimento de amor à terra em que nascemos ou escolhemos para nela viver.

Boa Saúde, 06 de outubro de 2000
José Ali de Souza
Maria de Deus Souza de Araújo

Página 183

O texto foi extraído do livro Boa Saúde: Origem e história escrito por José Alai e Maria de Deus. Algumas imagens são dos blogs que José Alai mantinha. O objetivo dessa postagem é tão somente conservar nossa história.
Quadra do Perpétuo está em reforma

Quadra do Perpétuo está em reforma

Em virtude da reforma da quadra de esportes de Córrego de São Mateus a mesma permanecerá fechada até a conclusão das obras.

De acordo com a Prefeitura os muros da quadra serão aumentados substituindo as telas de proteção que já estavam bastante deterioradas. O teto também passará por melhorias, bem como a parte elétrica e hidráulica. Para garantir maior segurança foi aberto um acesso na lateral e rampas foram construídas. A quadra será pintada e uma escala para uso da mesma será elaborada a fim de garantir que todos possam se beneficiar desse equipamento público.





Ruas estão sendo pavimentadas

Ruas estão sendo pavimentadas

O mês de novembro iniciou muito bem para os moradores do Conjunto Novo, como é mais conhecido.

Com cerca de 20 anos de fundação a Rua Fernando de Oliveira e mais sete ruas serão asfaltada garantindo bem-está e valorização dos imóveis. As obras de pavimentação tiveram início no começo desse mês e já estão bem avançadas.

A primeira rua a ser asfaltada foi a Rua Vivaldo Brandão, seguindo-se da Rua Fernando de Oliveira e logo em seguida as Ruas Josefa de Lordão, Juvenal Valentim, Maria das Neves, Daniel Ferreira e José Gordinho receberão calçamento em paralelepípedo contando com meio fio e valas para esgotamento.






NOSSA HISTÓRIA - Fontes de pesquisa do livro

NOSSA HISTÓRIA - Fontes de pesquisa do livro

Fontes de pesquisa do livro Boa Saúde, Origem e história

Pessoas entrevistadas

Abílio Ferreira da Silva
Alexandre de Freitas
Antônio Augusto de Souza
Antônio Sebastião da Silva
Antônio Urbano dos Santos
Professora Célia Barbosa da Silva
Celina da Silva
Cícero Guino da Silva
Cícero Nunes
Cícero Romão da Costa
Erotides Lúcio de Souza
Maria Augusta da Silva (Gustava)
Izabel Cosme Pereira
Izaias Nunes
Ivanise Câmara
João Florêncio Tavares (João Flor)
João Porfírio dos Santos (João Birico)
João Raimundo dos Santos
Professora Josefa Leó dos Santos
Professora Josefa de Oliveira Xavier
Josefa Nunes de Medeiros
José Augusto Cachoeira
José Francisco da Silva
José Porcino Sobrinho
Manoel Raimundo dos Santos
Maria do Carmo da Silva
Maria do Carmo dos Santos
Maria Elias de Souza (Maria Júlio)
Professora Maria Helena de Azevedo da Silva
Maria Nair de Moura (Maria Afonso)
Maria das Neves Gomes
Maria Pinheiro da Silva
Mário Cardeiro de Oliveira
Maria Ludugero
Penina Dias Vieira
Robério Xavier do Nascimento
Rosalina Dugério de Oliveira
Severino Cipriano Marques
Vidal matias da Silva

Colaboradores

Professor Antônio Marques de Carvalho Junior
Antônio Urbano dos Santos
Professora Francisca Feliciano
Professor Francisco Ferreira
Professor José Cândido Cavalcante
Sargento José Ney Souza e Silva
Professora Nizarte Maria Medeiros
Historiador Pedro Freire

Alunos da Escola Estadual de 1° Grau Dr. Mário Câmara
Ana carina da Silva
Alexandre da Silva Viana
Ariana Augusto de Oliveira
Eleimária Raqueliane da Silva
Hélio José de Lima
Jona Soares Neto
Josidete Fonseca de Oliveira
José Auri da Silva
José Cícero de Lima
Lucimária Maria dos Santos
Ludmila Bezerra da Silva
Keila Sitia Soares Costa

Alunos do Colégio Municipal Jessé Freire

Cícero Romão da Costa
Daniela Isaías da Silva
Eliziel Adeládio de Lima
Erizilda Cristina de Souza
Jackson Luiz dos Santos
Luana Carvalho de Oliveira
Maria Eduarda da Silva Cruz
Nailson Bezerra da Silva
Tereza Cristina Ferreira da Silva
Karla Jeane da Silva

Outras fontes de consulta

Acervo do Instituto Histórico e geográfico do Rio Grande do Norte
Arquivo da Prefeitura Municipal de São José do Mipibu
Arquivo da Cúria Metropolitana de Natal
Arquivo da Prefeitura Municipal de Boa Saúde
Arquivo da Câmara Municipal de Boa Saúde
Documentos diversos do Cartório de São José do Mipibu - Laboratório de Recuperação de Documentos da UFRN
Secretaria de Saúde do Município de Boa Saúde
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Boa Saúde
Federação dos Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Norte
Cartório Único Judicial de Boa Saúde
Escritório Central da CAERN

Página 203, 213

O texto foi extraído do livro Boa Saúde: Origem e história escrito por José Alai e Maria de Deus. Algumas imagens são dos blogs que José Alai mantinha. O objetivo dessa postagem é tão somente conservar nossa história.
Cântico dos Remidos comemora seus 19 anos

Cântico dos Remidos comemora seus 19 anos

O conjunto Cânticos dos Remidos realizou uma belíssima festa em comemoração por 19 anos de existência.

Fundado no ano de 1998, o conjunto de jovens da Assembleia de Deus em Córrego de São Mateus realizou neste sábado uma bonita festa em gratidão pela passagem dos seus 19 anos de existência. A festividade foi realizada ontem, 18 de novembro, na Igreja Evangélica Assembleia de Deus e contou a presença de vários conjuntos de jovens de outras cidades.

No período da tarde os conjuntos de jovens da comunidade de Lagoa dos Cavalos (Eloi de Souza), Lagoa Salgada e São José do Mipibu prestigiaram o evento e a noite os conjuntos de jovens de Laranjeiras, Sítio Santa Cruz e Boa Saúde se fizeram presentes na festa. O louvor fciou por conta da cantora Gil Oliveira e a pregação com o mossoroense Wesley Maia.

O Conjunto Cântico dos Remidos tem como regentes Maria Nicely e Maristela Oliveira e conta com 28 componentes.





















NOSSA HISTÓRIA - A Comunidade de Poço Comprido

NOSSA HISTÓRIA - A Comunidade de Poço Comprido

A Comunidade de Poço Comprido

Sentar no batente da frente da Escola João Bezerra da Silva e correr o olhar adiante significa encher os olhos com uma paisagem deslumbrante e lembrar-se de um trechinho de uma música que diz: “Isto ô, ô... é um pedacinho do Brasil iá, iá...”.
Poço Comprido - Boa Saúde, RN
Poço Comprido é uma comunidade simples que faz parte do município de Boa Saúde, Rio Grande do Norte. A comunidade limita-se com as seguintes regiões: Ao Norte com Logradouro, ao Sul com Assentamento Picadinhas, ao Leste com o sítio Marquinhos e ao Oeste com o povoado de Mãe D'água. A comunidade de Poço Comprido é cortada pelo Rio Trairi e habitada principalmente pelas famílias Salva mais conhecida por Baixinhos, família Costa conhecida pelos Caicós, família Nascimento conhecida por Tatus e as famílias Avelino, Cipriano, Amorim, Gonçalves, Souza e Barbalho.

Segundo as famílias dos Catingueiras e dos Tomé o nome da comunidade vem do fato de no antigo povoado existir um grande poço no leito do rio Trairi. Na época de cheia o poço enchia e os mais velhos faziam medo as crianças dizendo que o poço era muito comprido e podia engolir os pequenos que ousassem atravessar o rio. Na época de cheias o acesso a sede do município fica difícil em virtude de a estrada passar por dentro do rio Trairi. Conta-se que na cheia de 81 as pessoas tinham que utilizar cordas e troncos de madeira para fazer a travessia.

A cultura da comunidade de Poço Comprido é preservada basicamente pela escola. Em seu currículo a escola planeja comemorações das datas especiais, faz apresentações folclóricas, artísticas, artesanais e literárias.

A comunidade conta com um posto de saúde que atende as necessidades básicas da população. Conta também com rede de telefonia fixa e móvel. Desde a década de 80, Poço Comprido conta com energia elétrica em todas as residências. O abastecimento de água se dar através de cisternas que são abastecidas pelas chuvas e por operações do Governo Federal.

Escola João Bezerra da Silva
Poço Comprido
Cravada em uma das comunidades mais distantes (cerca de 12km) da sede do município a Escola Municipal João Bezerra da Silva foi construída em 1977. Mas, segundo o livro Boa Saúde: Origem e história, a comunidade teve acesso à educação em meados dos anos 50 quando Boa Saúde era administrada pelo prefeito Manoel Teixeira de Souza. “Foram criadas 05 escolas municipais, nos sítios de Xique – Xique, Braz, Poço Comprido, Cacimba de Baixo e Palmatória, tendo como local de funcionamento a residência dos professores, que eram pagos com recursos da arrecadação municipal.” (p. 136).

 Segundo informações dos mais antigos da comunidade a primeira professora foi Josefa Bento. Em 1977, foram construídas 11 salas de aula em diversas comunidades e Poço Comprido foi agraciado com a primeira escola. A construção contava com uma sala de aula, banheiro masculino e feminino, cozinha e uma pequena despensa.

Mandacaru em flor
Na década de 70 haviam apenas três escolas no município e dentre elas a escola João Bezerra era uma das tais. Uma das primeiras professoras a lecionar foi a senhora Maria Luciene da Silva. A mesma era filha do senhor Lindolfo José da Silva, um dos proprietários da região. A escola começou a funcionar com turmas de 1ª a 4ª série e contribuiu bastante para a alfabetização com o antigo MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) que iniciou suas atividades na residência do Senhor João Bezerra tendo como pioneira a professora Geni Barbalho.

O nome da escola foi uma homenagem merecida ao senhor João Bezerra da Silva que era proprietário de muitas terras e doou o terreno para a construção da escola. Na mesma época  o senhor João Bezerra fez a doação de um terreno para construção de um posto de saúde próximo a escola.

Atualmente a Escola Municipal João Bezerra da Silva tem como professoras Gizelda Barbalho e Margarete Maria. Atende a turmas de ensino infantil e fundamental I contando com cerca de 40 alunos.
 
Professoras Margarete e Gizelda
Esta pesquisa foi realizada pela professora Gizelda Barbalho. A mesma é concursada a nível fundamental e leciona na Escola Municipal João Bezerra da Silva. A mesma é técnica de enfermagem (efetiva do Estado) e trabalha no posto de saúde da comunidade.

Agradecimentos á:
Maria Assunção Barbalho
João Bezerra da Silva (João Catingueira)
Maria da Conceição Filha (Maria Birro)
Josefa Diogo (Zefa Diogo)
Luiz José da Silva (Luiz Baixinho)
João Lopes Nunes (Joca Lopes).

NOSSA HISTÓRIA - A Comunidade de Ipueiras

NOSSA HISTÓRIA - A Comunidade de Ipueiras

A Comunidade de Ipueiras

Ipueiras localiza-se a três quilômetros da cidade de Boa Saúde, na microrregião Agreste Potiguar. Não se tem conhecimento exato da época do início do povoamento da área que constitui a localidade. Fatos, descritos pelo Senhor João Porfírio dos Santos, conhecido como João Birico, em 14/11/2003, em função de uma pesquisa acadêmica realizada pela Professora Hailda Maria da Costa, como estudante da UFRN, indicam que o povoado surgiu na década de 1920, tendo como primeiros habitantes a família de Manoel Delfino da Costa. Sua residência ficava nas proximidades onde hoje existe o açude nas terras de do Senhor José Roberto.

A segunda família mais antiga do povoado foi a de Senhor João Porfírio dos Santos, João Birico, que chegou ao povoado em 1930. Ele nasceu em 1911 e faleceu em 2005, sendo um dos habitantes mais idosos do lugar.

Outras famílias mais antigos de Ipueiras, são as seguintes:

- A família de Pedro Felipe chegou a Ipueiras na década de 1930, passando a residir na casa onde morou Manoel Delfino e sendo dono de grande parte das terras a margem da estrada principal, hoje RN002;

- A família de Piriri que residiu onde hoje á a propriedade de Geraldo Cirilo da Costa;

- A família de Severino Bento Bezerra que chegou na localidade em 1950, sendo um dos principais produtores rurais;

Dentre os moradores mais antigos de Ipueiras, destacam-se como família mais numerosas: a de João Porfírio dos Santos (João Birico) com 26 filhos e mais de 250 descendentes e, a de Benta Bezerra, falecida em 1904, deixando: 25 filhos e mais 110 descendentes.

A origem do nome da localidade está relacionada com a existência de uma lagoa que continha muitas barrocas ou ipueiras, atualmente, localizada nas terras do Senhor Geraldo Cirilo da Costa.

Texto: Professora Hailda Maria da Costa
Revisão: José Alaí de Souza

Pare, olhe e SIGA JESUS

Pare, olhe e SIGA JESUS

Pare, olhe e SIGA JESUS... foi com esse tema que o Departamento Infantil da AD Córrego realizou mais um lindo culto infantil.

O culto foi realizado na noite deste domingo, 5 de novembro, contando com a presença de mais de 50 crianças. Na ocasião o casal Tiago e Maruthia contou a história da salvação em Cristo Jesus de uma forma muita intuitiva. Após o culto as crianças receberam lanche e lancheiras e participaram de um sorteio.