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Rua Aroldo de Oliveira

Rua Aroldo de Oliveira

A Rua Aroldo de Oliveira é a terceira rua do conjunto Nova Limeira. Atualmente conta com 10 residências e 13 moradores.


A rua recebeu em esse nome em homenagem a Aroldo de Oliveira o qual era filho do Senhor José Angelus, possuidor de muitas terras  na comunidade de Timbaúba. Após  a morte do pai, Aroldo passou a tomar conta das terras empregando muita gente no cultivo de milho, feijão e principalmente mandioca.
Rua Maria de Lourdes Inácio

Rua Maria de Lourdes Inácio

A Rua Maria de Lourdes Inácio é a rua onde mora a família Inácio. Por essa rua se tem acesso às comunidades de Timbaúba e Canto Grande. Na verdade não é bem uma rua e sim uma estrada carroçável a qual os da família Inácio deram nome de Rua Francisco Inácio em lembrança ao dono da terra. Em 2012 a Rua passou a denominar-se Rua Maria de Lourdes Inácio com base na Lei 225/2012.

Os Inácios foram os primeiros habitantes de Córrego de São Mateus. A comunidade era conhecida nos seus primórdios por "Córrego dos Inácios". Por essa rua chega-se ao açude dos Inácios o qual foi cavado pela família. Os mais antigos contam que o açude era todo cercado e continha água doce que servia às famílias de Córrego. Foi nessa rua onde morou por muitos anos o sanfoneiro Severino Inácio e a curandeira Maria de Chico Tempero.
Açude dos Inácios
O nome foi uma homenagem a Lourdes Inácio que era filha da primitiva família que habitou em Córrego. Dona Lourdes foi casada com Luiz Maria, também descendente de primitivos habitantes da comunidade.


Lourdes Inácio
Dona Lourdes era evangélica e contribuiu bastante para o crescimento da igreja Assembléia de Deus em Córrego de São Mateus. Como costureira se destacou no comércio de roupas. Era cozinheira de primeira na arte de fazer sequilhos, bolo preto, raivinhas e outras gostosuras. Com o esposo Luiz Maria, saía de madrugada para as feiras de Boa Saúde, Lagoa de Pedras e Lagoa Salgada para vender os produtos afim de garantir o sustento da família. Durante a semana saía pelas comunidades de Timbaúba, Canto Grande, Bela Vista, Lagoa dos Cavalos, Xique-Xique, Tamatá, Guarani, Riacho do Bom Pasto para vender seus produtos e roupas.

Dona Lourdes e suas irmãs foram pioneiras nas danças de pastoril e forró da região. Ela contribuiu bastante para o fortalecimento do folclore local pois fazia  fantasias para pastoril, boi-de-reis e João redondo. Todas as roupas da maruja do antigo boi-de-reis do Mestre Manoel Pereira foram confeccionadas por Dona Lourdes.
Lourdes e esposo Luiz Maria
Dona Lourdes foi funcionária do Estado e trabalhou como merendeira da extinta escola Maria Nazaré Wanderley. Na escola formou um grupo de pastoril e ainda ensinou pintura e croché no clube de mães da comunidade.
Com as amigas da igreja
Dona Lourdes nasceu em 05 de setembro de 1933. Teve 8 filhos e ao falecer pode ver seus 30 netos. Faleceu em 25 de dezembro de 2001 aos 68 anos.

Rua Ricardo Vicente

Rua Ricardo Vicente

A Rua Ricardo Vicente é a rua que dá acesso às demais ruas do conjunto Nova Limeira. Até 1998 o local era ocupado por uma pocilga pública. A pocilga foi desativada e em seguida foi construída uma casa de farinha comunitária e uma fábrica de custura em frente a pocilga.


Anos mais tarde a fábrica e a casa de farinha ficaram abandonadas e algumas pessoas se apossaram para morar. Logo em seguida foram construídas duas casas nas proximidades. No ano de 2007, sendo Edice prefeita de Boa Saúde, teve início a construção do conjunto apelidado por Caranguejo.


A rua recebeu o nome de Ricardo Vicente em homenagem a esse descendente de uma das famílias mais antigas da comunidade de Córrego de São Mateus. Seu Ricardo, como era bem conhecido, é muito lembrado por suas participações nos comícios. Ele fazia questão de levar a maior e mais alta bandeira no meio da multidão. Faleceu em 1990 aos 73 anos.
Rua Maria Silva

Rua Maria Silva

A Rua Maria Silva é a última rua do conjunto Nova Limeira, mais conhecido por conjunto Caranguejo. Até setembro de 2015 contava com  apenas 8 residências e um total de 13 moradores.
Rua Maria Silva
O nome da rua foi uma homenagem a Maria Silva. A mesma foi um exemplo de mãe trabalhadora que lutou a vida toda para criar os filhos. Maria enfrentava qualquer serviço para garantir o pão de cada dia. Teve 22 filhos dos quais apenas 5 "se criaram". Quando sua irmã Dalvina faleceu, Maria acabou de criar três filhos deixados órfãos.

Trabalhava em casa de família, lavava roupas nos açudes, cuidava de crianças e por muitos anos trabalhou nas casas de farinha. Foi uma das melhores raspadeiras de mandioca e tiradeira de goma de Córrego de São Mateus.

Todo mundo recorda que a calçada de Maria Silva sempre esteva repleta de pessoas a conversar. Pela manhã, tarde e noite podia ter certeza que "na calçada de Maria Silva tinha gente conversando". Eram homens, mulheres, velhos, jovens e crianças que se chegavam a calçada mais famosa do Córrego.

Outra coisa curiosa era quando Maria vinha dos açudes com uma trouxa de roupas na cabeça. Ela não segurava a trouxa nem quando alguém lhe chamava atenção e mesmo assim a trouxa de roupas não caia.

Maria Silva faleceu em 8 de julho de 2011 deixando 8 filhos e 9 netos.ias pra contar
Rua Maria de Jesus Mesquita

Rua Maria de Jesus Mesquita

A Rua Maria de Jesus Mesquita é uma rua que possui apenas três residências mas dá acesso à cinco ruas.

Nos anos 80, era apenas um beco estreito que dava acesso ao açude de Zé Padre. Na década de 90, o então prefeito, João Félix, construiu um conjunto com mais de 60 residências. O beco então foi organizado para dar acesso às demais ruas no novo conjunto.


Passou muitos anos para ser pavimentada, e quando chovia toda a água das ruas do conjunto escorria por ela formando enormes valas e poças de lama. Foi pavimentada em 2007 tomando formato de rua.
Em 2008
O nome da rua foi uma homenagem à Maria de Jesus Mesquita, mãe do vereador João Joaquim. Dona Maria de Jesus, como era mais conhecida, residia na comunidade de São Francisco e possuía muita terra. Era uma mulher solidária que se compadecia com todos os necessitados. Em suas terras dava emprego a quem precisasse. Era católica, devota e praticante. Sempre esteve disposta a ajudar nas construções e festividades da igreja. Nos leilões, fazia questão de dar um bom prêmio e no dia da festa estava presente com sua família para dar os lances e ajudar a paróquia. Dona Maria de Jesus foi casada com Antônio Joaquim e teve 11 filhos. Faleceu em 2009 devido a problemas causados pela diabetes.


Em 2006

Em 2006